sexta-feira, outubro 21, 2005

Relendo este
E o anterior
Percebo que me repito
Percebo que me repilo
Percebo que me repreendo

Fui sem ter sido.
Voltei sem ter ido.
Me repeti
Repeli
Repreendi

Me exauri de estar assim
vivendo
Trago o coração endurecido
Pela memória do que foi
Sem ter sido.

Trago as mãos calejadas,
Exaustas do peso de carregar
O quase nada.

Trago o rosto fechado
O corpo fechado
E a alma exangue

Até quando?

domingo, fevereiro 20, 2005

Trago em meu peito
fragmentos vários
das mil poesias que iniciei por ti.

Tanta poesia que foi sem ter sido...

Seja assim o nosso amor:
Eternamente iniciado,
jamais concluído

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Sentir? sem ti...
Vazio no peito,
Sorriso desfeito,
Olhar vazio.

Sentir? sem ti...
Tempo estanque,
Tristeza Punk,
Calor no frio.

Sentir?...senti.

E ainda sinto...

sábado, janeiro 15, 2005

De agora em agora
Nada mais ficou
Tudo foi embora
De agora em agora

De agora em agora
Já não sei quem sou
Paz que apavora
De agora em agora

De agora em agora
De agora em diante
De frente pra trás
Infinito instante